Alguns fatores podem ser os grandes vilões na hora de detectar o mau funcionamento de um equipamento de transferência de fluidos
Uma indústria precisa de tudo funcionando muito bem para não comprometer sua produção. Afinal, qualquer problema pode resultar em perdas significativas. Defeitos e mau funcionamento de uma bomba de transferência de fluidos, por exemplo, acabam gerando inatividade, perda de tempo e manutenções caras e trabalhosas.
No entanto, entender as causas desses defeitos pode reduzir – e muito – as chances de acontecerem, evitando a paralisação de processos e gastos desnecessários.
Por isso, selecionamos os maiores motivos que podem gerar problemas no funcionamento da sua bomba e algumas maneiras de evitá-los. Assim, você garante o melhor uso dos equipamentos e não compromete nenhum processo.
O que pode gerar o mau funcionamento de uma bomba de transferência de fluidos?
Quatro fatores principais podem impactar o seu equipamento e acabar causando defeitos que poderiam ter sido evitados:
Cavitação
A cavitação acontece por conta da pressão insuficiente na sucção da bomba ou quando o líquido bombeado está sendo transformado em vapor mesmo sob baixa pressão. Nesses casos, bolhas de ar são criadas e podem acabar implodindo enquanto o líquido se move. Essas pequenas implosões geram uma onda de choque que tenciona as áreas internas da bomba, causando vibrações e danos mecânicos e, consequentes, defeitos.
Quando a cavitação acontece, pode causar fraturas no impulsor, nas volutas e no invólucro, o que enfraquece o metal e aumenta a resistência para que o líquido flua como deveria. Por fim, isso reduz a eficiência da bomba e pode diminuir a vida útil de partes essenciais, como hastes e motor.
Para evitar problemas com a cavitação antes mesmo que eles aconteçam, é preciso garantir que a bomba tenha sucção positiva o suficiente para que o líquido se mantenha apesar da pressão do vapor. Esse número é calculado de acordo com cada aplicação, já que líquidos diferentes têm pressões de vapor diferentes.
Corrosão
Já a corrosão ocorre por conta das reações químicas entre os materiais que compõem a bomba e o fluido sendo bombeado. A reação pode causar corrosão uniforme nas partes molhadas – o que acontece quando o equipamento não é feito de aço inoxidável – ou localizada, em uma pequena parte dos componentes – o que ocorre mais comumente em metais que formam camadas de óxido que aderem às superfícies.
Quando a corrosão acontece, a performance e a eficiência da bomba são afetadas, aumentando a necessidade de manutenções e as chances de paralisação. Se isso não for tratado, nos piores casos pode levar à falha completa da bomba, além de gerar vazamentos, que causam riscos a quem opera o equipamento.
A corrosão pode ser evitada com a escolha de equipamentos desenvolvidos com materiais quimicamente compatíveis.
Incrustação
Quando uma substância acaba aderindo à superfície interna da bomba, acontece um processo chamado de incrustação. Isso ocorre mais comumente nos canais de distribuição conectados às vias de entrada e saída, diminuindo a eficiência da bomba e sua capacidade de fluxo.
Evitar a incrustação é fácil com métodos de limpeza que mantêm a performance do equipamento e melhoram sua eficiência e capacidade.
Desgaste
Assim como acontece com todos os tipos de equipamentos, o desgaste é inevitável com as bombas de transferência de fluidos. No entanto, há diversos fatores que podem causar desgaste excessivo e acelerar a deterioração da bomba.
O desgaste acelerado de um equipamento pode acontecer por conta da própria incrustação, mas também pode ser gerado por tamanhos impróprios para a aplicação da bomba, causando uma pressão desequilibrada e sobrecarregando os rolamentos e os selos – o que gera turbulência, velocidade de fluxo, deterioração dos anéis, erosão e corrosão.
Para desacelerar o desgaste da sua bomba, é preciso garantir que o tamanho do equipamento e os materiais que o compõem são adequados para a aplicação e que as manutenções estejam em dia.
Evite dores de cabeça com sua bomba de transferência de fluidos
É possível garantir uma vida útil muito maior para seu equipamento de transferência de fluidos. Estar atento aos fatores que levam a defeitos e evitá-los pode evitar manutenções desnecessárias e possibilitar processos ainda melhores.
Quer mais dicas sobre como escolher e cuidar bem dos seus equipamentos de transferência de fluidos?
